terça-feira, maio 31, 2011

CUIDADO COM OS PEPINOS!

A Direcção-Geral da Saúde não tem conhecimento de qualquer caso em Portugal suspeito de infecção pela bactéria que está a provocar mortes na Alemanha.

Em comunicado, a DGS recomenda também não utilizar "os mesmos utensílios para diferentes alimentos", a "separar os alimentos em preparação dos alimentos cozinhados", a "lavar as mãos antes e após a preparação de alimentos e entre a preparação de alimentos diferentes" e a "lavar as mãos antes e após a ida à casa de banho".

DGS diz igualmente que "qualquer pessoa que apresente diarreia com sangue de início recente deve procurar cuidados médicos" e os viajantes provenientes da Alemanha devem sempre referir este dado.

A DGS adianta que "por ora, não há necessidade de serem adoptadas medidas adicionais".
Desde que foi detectado o primeiro caso na semana passada, pelo menos 15 pessoas morreram, na maioria mulheres de idade avançada, com E.coli Hemorrágica e outras 1.400 foram contaminadas, incluindo 570 residentes em Hamburgo.
Na Suécia foi registada hoje a primeira morte causada pela bactéria fora da Alemanha.
Segundo a DGS, este surto tem afectado sobretudo adultos, maioritariamente mulheres.
A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) explica, num comunicado divulgado hoje, que a E.coli Hemorrágica pode causar graves doenças, principalmente através do consumo de alimentos contaminados, tais como carne picada crua ou mal cozinhada, leite e produtos hortícolas.

De acordo com a APDC, os sintomas causados por esta infecção incluem cólicas abdominais e diarreia, podem também ocorrer febre e vómitos.
A APDC refere igualmente que o período de incubação pode variar de três a oito dias, sendo a média de três a quatro dias e a maioria dos pacientes recupera dentro de 10 dias, após tratamento, mas numa pequena proporção de pacientes (crianças e mulheres, adolescentes e idosos), a infecção pode levar à morte.
A taxa de mortalidade varia entre os três e os cinco por cento e a incidência de infecções varia por faixa etária, sendo a maior incidência crianças com menos de 15 anos. Entre 73 e 85 por cento dos casos resultaram da exposição ao microrganismo patogénico através dos alimentos.

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